O câncer de estômago, também chamado de câncer gástrico, é um tumor que se desenvolve na parede do estômago e pode demorar a apresentar sintomas. Entre os principais fatores de risco estão a infecção pela bactéria Helicobacter pylori, alimentação rica em alimentos industrializados e conservantes, além do histórico familiar da doença.
Nos estágios iniciais, os sintomas podem ser inespecíficos, como dor leve no estômago, sensação de estufamento e queimação. Conforme o tumor cresce, podem surgir sinais mais evidentes, como perda de apetite, vômitos frequentes, sangramento digestivo e emagrecimento acentuado.
O diagnóstico é feito por endoscopia digestiva, onde o médico pode visualizar o tumor e retirar uma amostra para biópsia. Também podem ser necessários exames de imagem, como tomografia e ressonância magnética, para avaliar a extensão da doença.
O tratamento depende do estágio do câncer. Nos casos iniciais, a cirurgia pode remover apenas parte do estômago, enquanto nos mais avançados pode ser necessária a retirada completa do órgão, com reconstrução do tubo digestivo. Em alguns casos, a quimioterapia é usada antes ou depois da cirurgia para aumentar as chances de cura.
Após a cirurgia, o paciente precisa de ajustes na alimentação, pois o estômago fica menor ou ausente. As refeições devem ser menores e mais frequentes, e pode ser necessário o uso de suplementos vitamínicos, especialmente de vitamina B12, já que o estômago tem papel fundamental na absorção desse nutriente.
O câncer de estômago tem melhor prognóstico quando diagnosticado precocemente. Por isso, pessoas com fatores de risco devem ficar atentas aos sintomas e fazer exames preventivos sempre que necessário.